Como efetuar o resgate do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é uma excelente opção para investidores com perfil mais conservador por oferecer segurança e liquidez, sendo uma boa opção para formar uma reserva de emergência.
Você provavelmente já sabe disso — afinal, investiu ou pretende investir por lá.
Mas e depois? Como faz para sacar o dinheiro? É isso que vamos responder nesse artigo!
Continue lendo para descobrir…
Como funcionam os rendimentos do Tesouro Direto?
Se você está buscando saber como funciona o resgate dos títulos do Tesouro Direto, já está familiarizado com os tipos de títulos disponíveis e suas características.
Porém, de todo modo, aqui está uma breve explicação sobre como funcionam os rendimentos, para que você possa entender se pode ou não perder dinheiro retirando os seus investimentos a qualquer momento, ou antes do final do prazo.
Os títulos do Tesouro Direto funcionam de forma bastante simples: você compra um título, empresta dinheiro para o Governo Federal e, no final do prazo, recebe de volta o valor que investiu, acrescido dos juros.
A forma de calcular varia conforme o tipo de título que você escolher. Os principais são:
- Títulos Prefixados: a rentabilidade é definida no momento da compra e permanece a mesma até o final do prazo.
- Títulos Pós-Fixados: a rentabilidade está diretamente ligada a algum indexador econômico, como a taxa básica de juros (Selic) ou a inflação (IPCA).
- Títulos Híbridos: combinam uma parte da rentabilidade prefixada com outra parte atrelada a um indexador. É o caso do Tesouro IPCA+, por exemplo, que garante uma rentabilidade mínima acima da inflação, mais uma taxa fixa definida na hora da compra.
Como funciona o resgate do Tesouro Direto?
O processo de resgate de títulos do Tesouro Direto nas principais corretoras é bastante similar. Em geral, o procedimento é bastante simples e pode ser feito diretamente pelo site ou aplicativo da sua corretora.
Quando você compra um título público, ele vem com uma data de vencimento específica. Por exemplo, um Tesouro IPCA+ 2045 vencerá em 2045.
Existem duas maneiras de realizar o resgate: na data de vencimento do título ou em outra data por meio do resgate antecipado.
Resgate do Tesouro Direto na data de vencimento
O resgate na data de vencimento do Tesouro Direto é uma das formas de obter o dinheiro investido nessa modalidade de investimento de Renda Fixa.
Quando você compra um título público, ele já vem com uma data de vencimento pré-definida. Na data em questão, o dinheiro investido automaticamente vai para sua conta, então, basta solicitar o saque na sua corretora.
Esse processo é muito simples e não exige nenhuma ação do investidor.
Resgate antecipado
O resgate antecipado de títulos do Tesouro Direto é uma das possibilidades para quem não pode esperar até a data de vencimento.
No entanto, é importante ter em mente que o resgate antecipado tem algumas particularidades.
Primeiro, o rendimento obtido pela aplicação é diferente quando ela é liquidada antes do seu vencimento, pois, o investidor não recebe a rentabilidade contratada no momento da compra do título, mas sim o preço de mercado dos títulos na data do resgate.
Por isso, é importante avaliar cuidadosamente as condições do título em que se deseja investir, principalmente o seu prazo de vencimento e a rentabilidade oferecida.
Dessa forma, é possível tomar a decisão mais adequada sobre a possibilidade de resgate antecipado.
Qual é o procedimento para fazer o resgate?
Não tem segredo nenhum no processo de resgate do Tesouro Direto! Se você quiser deixar o título até o vencimento, é só aguardar a data certinha, como já falado. Mas se precisar do dinheiro antes, é só pedir o resgate pela sua corretora.
O passo a passo básico é o seguinte:
- Entre na sua corretora
- Acesse sua carteira de investimentos
- Procure “Tesouro Direto”
- Clique em “Resgate”
- Insira a senha
- Aguarde um dia útil
Quando o dinheiro cair na sua conta, basta pedir o saque para a corretora.
*Veja como funciona agendar o resgate no site do Tesouro Direto
Custos de resgate do Tesouro Direto
Lembre-se de que algumas corretoras podem cobrar taxas no processo de resgate do Tesouro Direto, por isso, é fundamental verificar todas as informações antes de fazer a solicitação e evitar surpresas desagradáveis.
Além das taxas, é importante contabilizar que, em todos os casos, a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto está sujeita à incidência de impostos, que variam de acordo com o prazo do investimento. Confira a tabela regressiva abaixo:
Prazo do investimento | Alíquota de IR |
Até 180 dias | 22,5% |
De 181 a 360 dias | 20% |
De 361 a 720 dias | 17,5% |
Acima de 720 dias | 15% |
Além disso, tem o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide somente nos casos de resgate do título em um prazo inferior a 30 dias da data da aplicação.
Ou seja, dependendo do período de resgate do Tesouro Direto, você pode pagar mais ou menos imposto.
Nota final
O momento de resgate é o mais recompensador para um investidor.
É quando você percebe que a sua aplicação realmente deu retorno e é possível utilizá-la para o que quiser — comprar uma casa, financiar um carro, viajar, pagar contas…
Lembre-se de verificar as taxas e impostos envolvidos antes para evitar surpresas desagradáveis.
Invista com inteligência e faça o seu dinheiro render!